Em meio a uma grave crise
política e à pandemia do coronavírus, Jair Bolsonaro lidera a corrida
presidencial para 2022 nos três cenários sondados em levantamento exclusivo
feito pelo instituto Paraná Pesquisas para VEJA, mas precisa se preocupar com
os índices ruins de avaliação do seu governo. Em dois cenários, o presidente
lidera de forma isolada, com uma diferença sobre o segundo colocado acima da
margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Em um deles, o mais provável
hoje, ele surge com 27%, seguido pelo seu ex-ministro Sergio Moro – agora
desafeto após ter saído do governo disparando acusações que renderam até um
inquérito contra o presidente no Supremo Tribunal Federal -, que tem 18,1%. O
ex-juiz da Lava-Jato está tecnicamente empatado, no limite da margem de erro,
com o finalista do segundo turno presidencial de 2018, o ex-prefeito Fernando
Haddad (PT), que tem 14,1%.
A pesquisa foi feita entre
os dias 26 e 29 de abril e já captou a crise política desencadeada com a saída
rumorosa de Moro do governo. Ele acusou o presidente de interferência política
na Polícia Federal ao pressionar pela saída do diretor-geral do órgão, Maurício
Valeixo, com o objetivo de obter acesso a investigações em andamento, inclusive
envolvendo os seus filhos.
VEJA
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