O
médico Heider Irinaldo Ferreira, Umarizalense, potiguar e
paraplégico atende pacientes do coronavírus em hospital na cidade de
Mossoró/RN.
O médico além de correr mais riscos de contaminação também enfrenta algumas barreiras como as macas do SAMU que são altas e baixam pouco como também algumas camas hospitalares. Antes de seus plantões o médico precisa verificar se as camas do setor de emergência estão acessíveis ao mesmo.
Heider se formou na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte em 8 de abril. E já podemos considerar um herói por enfrentar todas as dificuldades para ajudar os pacientes do coronavírus.
Veja trecho da matéria publicada no G1:
“Atuo em enfermarias destinadas à Covid-19. Ali, faço de tudo. Faço atendimento
clínico. Quando precisa, me paramento e entro nas áreas de isolamento. Se
precisar entubar paciente, eu entubo”, diz o médico.
Segundo
a Organização Mundial da Saúde, OMS, pessoas com deficiência podem estar mais
expostas à contaminação pela Covid-19 quando necessitam da ajuda de
outras pessoas ou de meios de locomoção como cadeira de rodas,
andador e bengala.
Por
isso, em tempos de coronavírus, o potiguar precisa se preocupar em não
contaminar sua cadeira de rodas, objeto que toca com muita frequência.
“Tenho
duas cadeiras de rodas. Uma eu uso somente para trabalhar. Quando
chego em casa, deixo ela na garagem e passo para a outra, que uso somente
dentro de casa”, explica o médico. “Quando preciso entrar no setor de
isolamento, deixo minha cadeira de rodas e pego uma do hospital.”
“Quando não consigo examinar alguma parte do paciente, como os olhos, por causa da altura das camas e macas, peço que um colega me auxilie”, conta Heide.
“Quando não consigo examinar alguma parte do paciente, como os olhos, por causa da altura das camas e macas, peço que um colega me auxilie”, conta Heide.
Fonte: G1
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